Araraquara, 09 de novembro de 1896.

Nesta data, foi dado início à construção da E.F.A, estrada de ferro Araraquara, também conhecida como “araraquarense”; Por mais de 70 anos, e até a incorporação na extinta FEPASA, essa ferrovia levou prosperidade ao sertão noroeste do estado.

Nascida na chamada “época dos barões do café”, passou por graves situações financeiras ao longo dos anos, até a sua extinção total em 1971, quando toda a malha ferroviária do estado (então estatizada), passou definitivamente a se chamar FEPASA.

A situação porém, continuava a mesma, sem investimentos de peso, pelos vários governos(todos eles incompetentes, diga-se de passagem), as ferrovias no estado e em todo o país, estavam fadadas à destruição e ruínas totais.

Mais tarde, com o plano nacional de privatização de vários setores públicos, a FEPASA foi repassada para a união, como parte de pagamento do “ROMBO DO BANESPA”, pelo então governador do estado SR. Mário Covas por míseros 350 milhões de reais.

A partir de então, estaria decretado o fim dos trens de passageiros . Este, que já vinha “capengando”nos últimos tempos, teve sua última viagem no antigo trecho “São Paulo / Santa fé do sul” no dia 15 de março de 2001 (na ocasião os trens só percorriam o trecho “Campinas / Rio preto”e apenas 1 trem a cada 2 semanas).

As imagens que você verá nesse blog, mostram o estado atual dos prédios das antigas estações de trem da EFA , espalhadas pelo interior do estado de São Paulo.

Muitos deles, em estado crítico, outros, milagrosamente sobreviveram e preservam um pouco daquilo que um dia foi o orgulho do país.

Nossos políticos, com certeza não sabem o que é preservação de patrimônio público, e muito menos, fazem idéia do valor histórico que tem um prédio de 100 anos.

O dinheiro de anos e anos de impostos, foi jogado no lixo...queimado pelos maçaricos...esquecidos no tempo.

Analize, reflita, e pense bem...Pra que servem mesmo os políticos desse país?

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Quadros cronológicos com breve histórico da expansão da via ao longo dos anos.

Fonte: Wikipédia